CENTRO DE REFERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL - CRAS

CENTRO DE REFERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL - CRAS

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

METODOLOGIA DE TRABALHO COM FAMÍLIAS NA ARTICULAÇÃO PBF/PAIF


O TRABALHO COM FAMÍLIAS
  
         Ênfase: proteção/desenvolvimento dos membros;
         Relação com contexto sócio-cultural é fundamental para cumprimento das funções da família;
         Cotidiano e processo de autonomia:
         Respeito à diversidade: cultural, familiar.
         Participação das famílias e da comunidade.


Objetivos
         Superação das dificuldades no cumprimento das condicionalidades do PBF;
         Promoção de inclusão na rede de proteção social, serviços, programas, projetos, benefícios sócio-assistenciais e demais políticas sociais nos municípios;
         Participação comunitária e desenvolvimento familiar: capacidades comunicativas, relacionais e de ação cooperativa em famílias e grupos;
         Divulgar informações sobre o PBF e a Política de Assistência Social visando  compartilhamento de objetivos e ações com a comunidade.

Diretrizes
         Todas as famílias do território de abrangência do CRAS: prevenção das situações de risco;
         Famílias em descumprimento das condicionalidades: superação de dificuldades e  inclusão nos serviços (saúde, educação, assistência social);
         Respeito às famílias e participação;
         No trabalho socioeducativo: articular informação, reflexão e desenvolvimento de habilidades e capacidades;
         Propiciar o desenvolvimento de ações intersetoriais;
         Potencializar binômio família/comunidade.

Metodologia de trabalho com famílias: Procedimentos
         Definição de técnico de referência;
         Busca ativa das famílias;
         Acolhimento às famílias no CRAS;
         Entrevista com a família;
         Visitas domiciliares;
         Grupos.


Metodologia de trabalho com famílias: Estratégias Interligadas
         ACOMPANHAMENTO EM GRUPOS DE FAMÍLIAS;
         ACOMPANHAMENTO INDIVIDUALIZADO DE FAMÍLIAS.
         (Comunidade: desenvolvido em outro tópico)




ACOMPANHAMENTO EM GRUPOS DE FAMÍLIAS
        GRUPO: instrumento de promoção das famílias e da comunidade.
         Dimensões: convivência, reflexão e ação.
         Informar, Formar, Transformar.
         Três Tipos De Grupo Em Um Trabalho Interligado:
°         Grupo Sócio-Educativo,
°         Grupo de Convivência Familiar,
°         Grupo de Desenvolvimento Familiar.

Grupo Sócio-Educativo
         INFORMAÇÃO
-          articulação com o trabalho comunitário;
-          temas e atividades de interesse das famílias;
-          todas as famílias mas prioridade para as que  não estão cumprindo as condicionalidades;
-          participação opcional.
         90 minutos em média, ou tempo adaptado.
         Mensal, contínuo, média 50 famílias, aberto, rotativo.
Grupo de Convivência Familiar
-          CONVIVÊNCIA/Sociabilidade: fazer, seguir e transformar  regras; comunicar e argumentar; cooperar;  resolução não-violenta de conflitos.
-          Temas e Atividades: interesse do grupo;
-          Articular com uma atividade  prática: possível;
-          Participação: responsável e também outros familiares;
-          Encontros semanais/quinzenais com até 30 participantes (estáveis) e coordenação (estável);
-          Vínculo grupal e do grupo com o coordenador;
-          Média: 90 minutos ou adaptado à atividade.
Grupo de Desenvolvimento Familiar
         REFLEXÃO: Além da dimensão cognitiva, envolve problematização e compreensão da experiência e das atitudes no cotidiano.
-          Promoção da comunicação, troca de experiências;
-          Associação com atividades práticas é possível;
-          Semanal/quinzenal, 15 participantes (vínculo), responsável ou outro familiar, média 90 minutos, em torno de 10 encontros;
-          Condução COM o grupo, planejamento flexível;
-          Foco, temas-geradores, técnicas lúdicas e comunicativas.

Plano de ação e dinâmica do acompanhamento com grupos de famílias
         3 tipos de grupos, funcionamento concomitante e contínuo;
         Adaptação às características locais.
         Planejamento:
         Um grupo sócio-educativo, mensal e contínuo;
         Pelo menos um grupo de convivência familiar, semanal/quinzenal, contínuo/tempo delimitado; e
         Pelo menos um grupo de desenvolvimento familiar, semanal, a cada dois meses.

Formação e Encaminhamento aos Grupos
         Famílias do território mas PRIORIDADE para aquelas com maior vulnerabilidade e descumprimento de condicionalidades;
         Dificuldades: habilidades de comunicação: Grupo de Convivência Familiar;
         Dificuldades/Demandas específicas: Grupos de Desenvolvimento Familiar, inclui grupos de capacitação e produção.

Término do acompanhamento em grupos
         De acordo com o grupo:
-          GSE: contínuo, cada encontro é independente
-          GCF: Constante, varia o grupo. Participa entre 4 meses a 12 meses.
-          GDF: Tempo acordado entre participantes. Em torno de 10 encontros.


ACOMPANHAMENTO INDIVIDUALIZADO DA FAMÍLIA

-          Processo de desenvolvimento familiar: fortalecer e apoiar a família no enfrentamento de vulnerabilidades, na potencialização de suas capacidades e no desenvolvimento de sua autonomia, atuando sobre o cumprimento das condicionalidades.
-          Prioritariamente: famílias que não estão cumprindo as condicionalidades e famílias com alto grau de vulnerabilidade. Aceitação da família é fundamental.
-          Acompanhamento familiar não suspende cronograma de aplicação de sanções. Manter coerência entre os dois processos.

Processo de Acompanhamento
-          Seqüência de 01 a 08 encontros, de acordo com a avaliação do técnico de referência junto com a família.
-          Espaçamento planejado com a família considerando os prazos oficiais e as necessidades da própria família.
-          Articulação com encaminhamentos à rede de serviços e aos grupos de acompanhamento familiar.

Etapas do Acompanhamento da Família

         1ª etapa - Identificação e discussão da situação da família;
         2ªetapa- Contato com família: entrevista/visita domiciliar
o   conhecer o cotidiano da família; vínculo técnico-família;
o   conversar sobre o recebimento da advertência, se for o caso;
o   reiterar a importância da participação da família; 
o   oferecer apoio: acompanhamento individualizado e grupal;
         3ª etapa - Entrevista diagnóstica;
         4ª etapa - Plano de Ação:
o   Inserção na rede de proteção social;
o   Entrevistas de Acompanhamento (recursos lúdicos); e
o   Participação em trabalho de grupos e/ou comunidade; 
         5ª etapa - Término do Acompanhamento;
         6ª etapa - Comunicação do resultado ao gestor do PBF.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

O CRAS

CRAS são unidades de execução dos serviços de proteção social básica destinados à população em situação de vulnerabilidade social, em articulação com a rede socioassistencial.


Serviços e atividades para toda a família Destinados aos usuários da assistência social, ou seja, à população em situação de vulnerabilidade social decorrente da pobreza, privação ou fragilização de vínculos afetivos, os serviços e atividades visam prevenir as situações de risco, reforçar o principal papel da família como referência para cada um de seus integrantes e fortalecer seus vínculos internos e externos.

Modalidades de Serviços
As ações de proteção social básica, desenvolvidas nos CRAS e em suas áreas de abrangências, compreendem:

Cadastro Único - registro de informações que serve como referência para a participação em programas sociais de concessão de benefícios, tais como: Bolsa Família, PETI, ProJovem, Tarifa Social - Energia Elétrica, Carteira do Idoso - Transporte Interestadual.


Atendimento social - acolhida e entrevistas; visitas domiciliares; concessão de benefícios eventuais como cesta básica e fotos para documentação; elaboração do plano de ação de cada família; acompanhamento das famílias, com prioridade às beneficiárias dos Programas de Transferência de Renda; busca ativa das famílias prioritárias nos serviços e articulação / encaminhamentos para a rede socioassistencial.

Ações socioeducativas - para crianças e adolescentes, jovens, adultos e famílias, pessoas idosas e lideranças comunitárias. Acontecem a partir da participação em grupos de famílias e ou indivíduos nas atividades educativas, de convivência e de incentivo ao protagonismo.

Qualificação profissional - ações de capacitação para desenvolvimento pessoal e ampliação das oportunidades de geração de trabalho e renda, contribuindo para o alcance do desenvolvimento sustentável de famílias e indivíduos. 

Outros serviços e projetos complementares
Grupos específicos, como crianças ou jovens, participam de projetos realizados em parceria com órgãos governamentais ou não governamentais, envolvendo a participação da comunidade. 

Dias e horários de atendimento ao público no CRAS:

Segunda a sexta-feira, das 8 às 18 horas

segunda-feira, 25 de abril de 2011

CARTEIRINHA DO IDOSO

 

A Carteira do Idoso é o instrumento de comprovação para que o idoso tenha acesso à gratuidade ou desconto de no mínimo 50% no valor das passagens interestaduais, de acordo com o artigo 40 da Lei nº 10.741/03, o Estatuto do Idoso. A carteira deve ser gerada apenas para as pessoas acima de 60 anos de idade e que não tenham como comprovar renda individual igual ou inferior a dois salários mínimos.

A participação dos órgãos gestores da assistência social na promoção do acesso ao benefício tarifário aos idosos sem meios de comprovação de renda está amparada no Decreto nº 5.934/06, onde são estabelecidos mecanismos e critérios para aplicar os dispositivos do Estatuto do Idoso.

A
Comissão Intergestores Tripartite (CIT) pactuou os procedimentos a serem adotados pelas secretarias municipais de assistência social ou congêneres para promoção do benefício. A partir daí, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) divulga os procedimentos operacionais para o cadastramento de idosos para emissão da Carteira do Idoso.

Para emitir sua carteira, o idoso deve procurar o
Centro de Referência de Assistência Social (Cras) de seu município. Lá ele irá cadastrar-se no Cadastro Único para Programas Sociais e receberá o Número de Identificação Social (NIS). Com esse número, o Cras irá solicitar a carteira por meio do SuasWeb.
MODELO DA CARTEIRINHA DO IDOSO

Caso o idoso já tenha seus dados no Cadastro Único, o Cras irá verificar o NIS existente e solicitar a carteirinha a partir dele, também no SuasWeb.